Soneto do fim próximo






Devo dizer adeus
Ou apenas até logo?
Meu amor, eu já não choro,
Nem imploro por um deus.

Todos os sonhos são meus 
Por serem seus, os remorsos.
Eu finjo que me esforço,
E você, que me perdeu.

Tudo que se prometeu
Não passou de um negócio 
Onde um dos sócios, fui eu. 

Todo o mundo percebeu
Que o fim estava próximo 
E o óbvio aconteceu.

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