Vejo a redenção de minha alma,
Não em orações diárias,
Mas no livre pensamento.
Só há tormento
Numa mente alienada.
Não alcanço graça
Por merecimento.
O meu alento
É trabalhar pra ter a cota necessária.
Pedir migalhas
Com o mero fingimento
De que vale o esquecimento
Da quantidade desejada
É uma farsa
Ao seu arrependimento.
Não perco tempo
Em anunciar desgraça.
Não vejo graça
Em infligir sofrimento.
Espero o vento
Dissipar essa fumaça
Que os afasta
Da razão e do bom senso.
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